O Chamado Selvagem
JACK LONDON
Buck é um cão mestiço (São Bernardo com pastor escocês) que vivia uma vida aristocrática na ensolarada Califórnia até ser sequestrado e vendido como cão de trenó durante a corrida do ouro em Klondike, no Canadá. A partir daí, Buck atravessa uma odisseia brutal que o arranca da civilização e o devolve ao instinto.
Jack London usa a trajetória de Buck para dramatizar o conflito entre domesticidade e selvageria, cultura e natureza — num livro que é ao mesmo tempo fábula darwinista, epopeia do Ártico e romance de formação às avessas.
Beautiful Joe
MARGARET MARSHALL SAUNDERS
Muito antes de Marley e Eu, havia Joe. Um vira-lata canadense, maltratado, mutilado e abandonado por um dono cruel — que encontra refúgio junto à família Morris. A história é contada pelo próprio cão, que narra sua vida com uma inteligência emocional quase humana.
A autora, defensora convicta dos direitos dos animais, usa a trajetória de Joe para falar de compaixão, educação, justiça e convivência. A obra tornou-se um best-seller e inspirou uma geração inteira de leitores e escritores — inclusive a tradição de narrativas em primeira pessoa do ponto de vista de animais.
Flush: uma biografia
VIRGINIA WOOLF
Neste livro icônico, Virginia Woolf escreve a biografia de Flush — o cocker spaniel da poeta Elizabeth Barrett Browning — como se fosse um personagem histórico, um espírito sensível e um observador privilegiado do século XIX. O cão testemunha a reclusão da dona nos salões vitorianos, o despertar do romance com Robert Browning, o sequestro que quase o mata, a vida nova em Florença e a lenta libertação de uma mulher e de um cão.
Woolf escreveu o livro como um “alívio mental” entre projetos mais densos — e o livro acabou virando um dos preferidos entre seus leitores mais fiéis.
JACK LONDON
Um dos maiores escritores americanos do início do século XX, conhecido por transformar a luta pela sobrevivência em grande literatura
MARSHALL SAUNDERS
Autora canadense que escreveu um dos primeiros best-sellers narrados por um cão e se tornou referência na defesa dos direitos dos animais.
VIRGINIA WOOLF
Uma das maiores escritoras modernas da língua inglesa, usou a vida de um cachorro para contar a história íntima de uma poeta vitoriana.
QUERO A MINHA TRINCA
Nesta Trinca, pela primeira vez, os protagonistas são cães. Mas não se engane, aqui eles não são usados como recurso sentimental, nem como alívio cômico, mas como ponto de partida de narrativas tão complexas quanto os grandes clássicos. E não deixa de ser curioso que esses relatos caninos revelem mais sobre os humanos do que muitos romances psicológicos.
Flush, por exemplo, é um cão em Londres. Mas, como acontece com toda boa literatura, ele enxerga muito além das calçadas. Enquanto sua dona, Elizabeth Barrett Browning, vive recolhida entre poesias, dramas pessoais e convicções vitorianas, Flush atravessa a cidade com olhos atentos, ouvidos treinados e uma dignidade que dispensa vocabulário.
Beautiful Joe, por sua vez, tem o tipo de história que hoje viralizaria nas redes sociais — com a diferença de que foi escrito no século XIX, por uma mulher que precisou esconder o próprio nome para ser publicada. Joe é um cão que sofre maus tratos, e é resgatado. Ele não chora pedindo por pena, apenas narra sua história. E ao narrar, devolve aos leitores uma pergunta simples e difícil: o que fazemos com aquilo que depende de nós?
Por fim, O Chamado Selvagem, talvez o mais famoso dos três. Buck começa como um cão de estimação na Califórnia e termina como lobo ancestral nas florestas do Norte. No meio do caminho, aprende tudo aquilo que o leitor, em geral, tenta esquecer: que o mundo é hostil, que às vezes o instinto é a única salvação, que o silêncio quase sempre é a melhor escolha, e que nem toda obediência é nobre.
Com a Trinca 04, trazemos uma forma de descobrir histórias diferentes, de estilos variados, escritas por autores de países, épocas e intenções distintas. Como Moby Dick, que usou uma baleia para falar de obsessão. Ou O Velho e o Mar, que colocou um peixe no centro da tragédia.
A Trinca 04 é isso: um exercício de curiosidade. Um desvio de hierarquia. Uma forma lateral de perguntar:
— E se o melhor da literatura não estiver nos glamourosos salões da alta classe, mas deitado no tapete da porta?
Narrativas marcantes, acessíveis e bem construídas
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A Trinca é um clube de literatura para curiosos. Tenha a oportunidade de mergulhar em universos diversos, divertidos e curiosos com livros que cabem no seu tempo.
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Você receberá uma Trinca, a cada 3 meses na sua casa, contendo 3 obras literárias diferentes sobre um mesmo assunto.
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Cada Trinca é planejada por uma curadoria especializada, pensando no aprofundamento literário em temáticas específicas. Assim, não há como modificar os títulos das coleções.
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